Com 20 anos de atuação, o Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA) firmou-se como pólo de referência cultural na cidade de[read more] São Paulo, realizando atividades diversificadas e orientadas para uma formação abrangente.
O Maria Antonia, como também é conhecido, possui salas de aulas, auditórios e espaços de exposição nos quais abriga mostras, concertos, cursos, seminários e debates, além de uma biblioteca voltada ao campo das artes. Sua programação inclui iniciativas que colaboram para a revitalização educativa e cultural da cidade, particularmente da região central, em parceria com outras instituições e órgãos públicos, destacando-se os programas específicos de capacitação para professores das redes públicas municipal e estadual.
O conjunto dos seus edifícios abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP entre 1949 e 1968. Nele lecionaram e estudaram muitas das principais personalidades brasileiras nos campos da política, da cultura e da ciência. Invadido e parcialmente destruído em outubro de 1968, foi palco de uma das mais importantes batalhas pela democracia da histó- ria recente do país. Logo em seguida, a faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária e os prédios destinados a outro uso pelo Governo do Estado de São Paulo. Em 1985, o edifício principal foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) por sua importância histórica.
Após a devolução dos prédios à USP, o edifício principal, o Rui Barbosa, foi reaberto em 1993, denominado Centro Universitário Maria Antonia, com o intuito de criar um núcleo de discussão e de novas experiências nos campos da cultura, da arte e dos direitos humanos. Em 2012, outro desses edifícios, o Joaquim Nabuco, já reformado, passou a receber os ciclos de exposição do Maria Antonia.[/read]